“As tuas primeiras 10 000 fotografias são as piores”
~Henri Cartier-Bresson
A citação de Henri Cartier-Bresson é um bom exemplo de que sem perseverança não conseguimos atingir os nossos objectivos. Há que começar, tentar, voltar a tentar, falhar, falhar de novo, falhar melhor (obrigado Beckett), repetir e, se tivermos sorte, colher os frutos do nosso trabalho.
A fotografia é uma arte que implica tempo e paciência. Os fotógrafos de paisagem sabem-no melhor que ninguém. Ninguém como eles para sair da cama antes do sol nascer, viajarem por largos kilómetros, e ficarem horas à espera do momento certo para fazer a fotografia.
Noutras disciplinas, o tempo corre contra nós, nomeadamente na fotografia de desporto. Aí estamos à mercê da acção, irrepetível. Se a perdemos, o melhor a fazer é esquecer e ir em busca da próxima.
No meio estão disciplinas como a fotografia de retrato e de moda. Aí temos mais algum tempo para trabalhar com os modelos e procurar os melhores ângulos e fotos.
Comum a todos os estilos de fotografias é a perseverança. Essa qualidade que nos impede de desistir mal batemos num obstáculo. Temos de focar no resultado final e, mais importante, no processo. No prazer que nos dá o acto em si de fotografar. O estar no momento.
Deixo-vos com uma citação do filósifo chinês Lao Tse, que me tem orientado a cada projecto que começo:
“Uma viagem de mil milhas começa com um único passo”
(Foto de asoggetti)
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