A fotografia, para ser apreciada, deve ser um acto de paixão. É certo que por vezes fotografamos para cumprir um trabalho, porque o temos de entregar segundo certas directivas. Esse é o trabalho automático, que normalmente fazemos por dinheiro. E é necessário. Mas mesmo nesse, podemos colocar um cunho pessoal, ainda que não muito marcante.
Lê-se que todos devemos encontrar a nossa “voz” fotográfica, o nosso estilo. Estou numa fase em que procuro encontrar a minha. Faço vários tipos de fotografia, e este ano quero encontrar a minha linha, um certo estilo que me caracterize. Penso que é importante experimentar e sair da zona de conforto. Mas ao mesmo tempo ter certas características que nos definem. Assim, o nosso trabalho poderá ser mais facilmente reconhecido.
A minha paixão pela fotografia vem de criança. Lembro-me de ter máquina fotográfica desde muito cedo, e de experimentar. Como todas as paixões, esta tem altos e baixos. Sempre fotografei, mas só em 2010 decidi investir na minha formação nesta arte. Comprei uma DSLR, e comecei a ler sobre técnica fotográfica. Em 2011/2012 fiz um curso profissional de fotografia e abri horizontes. Nem toda a gente precisa de formação “formal”, mas sinto que para mim foi muito positivo. Fui exposto a novos profissionais e técnicas, e aprendi muito tanto na teoria como na prática. Desde então leio muitos livros sobre fotografia, sigo muitos blogs, e ouço vários podcasts. A formação contínua é fundamental.
Como já escrevi, depois de um ano de 2016 em que não fotografei tanto quanto seria desejável, 2017 está a ser um ano de regresso. Estou a organizar-me para fotografar muito mais, para realizar projectos pessoais, e para levar a fotografia de forma mais profissional.
Segue a tua paixão, prepara-te para trabalhar duro e sacrificar-te, e acima de tudo, não deixes que ninguém limite os teus sonhos. ~Donovan Bailey
Esta série de artigos foi inspirada no livro de Steve Simon, “The Passionate Photographer”, que li recentemente. Pode ser adquirido na Amazon UK ou na Amazon US.
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